domingo, 21 de fevereiro de 2016

Qual a raiz do problema do início da carreira profissional?


O Difícil Início hoje visa promover um debate! Em diversos momentos verificamos problemas na sociedade, como por exemplo, jovens desvirtuados enveredando pelo caminho do crime devido a falta de oportunidades, a falta de ensino de qualidade nas escolas, fraco desenvolvimento científico e tecnológico perante a países de mesmo nível, etc... Podemos atrelar esses problemas a uma questão: Por que não é nada fácil iniciar e desenvolver uma carreira sólida por aqui, independente do segmento? Qual a raiz desse problema? Vamos a três pontos que merecem ser analisados:

Segundo uma pesquisa elaborada pela ONG Todos pela Educação, exibida no Jornal Hoje, no dia 18 de Fevereiro (http://g1.globo.com/jornal-hoje/edicoes/2016/02/18.html#!v/4822634), cresceu o número de estudantes que concluíram o Ensino Médio, em cerca de 15%, mesmo que a maioria não termine na idade correta. Informação positiva não? Sim! Mas o que é gerado para esse jovem após concluir seus estudos? São oportunidades suficientes? O Empreendedorismo é incentivado? Você leitor, quando concluiu o Ensino Médio, já pensava nesses assuntos? Já tinha conhecimento sobre?

Já no último dia 16, foi aprovada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, o projeto de Lei PLS 426/2015 que visa facilitar a vida dos jovens quando houverem questionamentos a respeito do caminho a ser seguido na sua vida profissional. (http://www.romario.org/news/alunos-da-rede-publica-poderao-ter-orientacao-profissional-gratuita-nas-escolas Caso seja configurado realmente como Lei, os alunos de escolas públicas terão acesso a orientação vocacional de forma gratuita, promovendo maior suporte para decisões a respeito sobre cursar ou não e qual graduação cursar em seu período de Ensino Superior. Informação positiva não? Sim! Mas o ensino, além da orientação, será de qualidade para que esses alunos possam competir pelas vagas em aberto? 

Toda essa questão sobre orientação vocacional, quando chegamos ao Ensino Superior, ainda produz um novo questionamento: Você que já concluiu ou está concluindo sua graduação, acredita que o conhecimento adquirido foi voltado para o mercado de trabalho atual? Empreendedorismo e a participação em atividades extracurriculares que simulam situações que futuramente serão reais, como por exemplo, as Empresas Juniores, foram incentivadas? (http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,ERT223620-17162,00.html)

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2 comentários:

  1. Concordo com os pontos apresentados e acrescento que um dos motivos está relacionado a crescente quantidade de pessoas buscando a qualificação em diversas áreas de atuação, nem sempre com aprendizado de qualidade, junto a escassez de oportunidades nesses setores, tornando desta forma cada vez mais complicado para quem procura dar inicio a sua carreira profissional.

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  2. Muito interessante pensar deste ponto de partida. Consigo pensar em vários problemas que podem estar levando à toda esta dificuldade, mas seria um texto enorme paralelo ao seu... rsrsrs Vou tentar responder o que penso sobre as suas perguntas:
    *Eu tive sorte em alguns aspectos do Ensino Médio, pois apesar de estudar em Escola Pública Estadual, no último ano do Ensino Médio tive a oportunidade de estudar com professores que realmente tentavam passar um conteúdo voltado para o mercado de trabalho, para as possíveis graduações que poderíamos seguir... o problema é que não foi feito uma base para tais questões, tardiamente foi falado por iniciativa própria de alguns professores (memorável até), mas não foi o suficiente, nem para mim e nem para a maioria dos alunos.
    *Acredito que a orientação se for aplicada de forma correta será um avanço enorme para que se incentive o estudo universitário nas escolas públicas e para que o jovem possa escolher com mais sabedoria sua profissão. Porém isso não vai nem chegar perto de resolver os problemas dos mesmos, porque a qualidade dos estudos não é suficiente para que este aluno ingresse em uma Universidade Federal.
    *Por experiência própria e também dos meus amigos (pois sempre me interessei pelos cursos e estudos deles também), por mais que a universidade atual promova trabalhos e programas que simulem a realidade do curso no mercado de trabalho, essas simulações ainda passam longe da realidade, infelizmente. O que realmente tem ajudado ainda são os estágios, onde os alunos podem sentir realmente o dia a dia das empresas. Infelizmente muitas vezes nesses estágios o aluno descobre que o curso é bem diferente do mercado que ele realmente gostaria de atuar.

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