Fonte: inbec.com.br
O DI traz hoje o oitavo texto do nosso novo quadro, o DI Experience. Se você perdeu o nosso texto número sete, pode ficar tranquilo amigo leitor! Falamos sobre Arquitetura e Urbanismo (http://dificilinicio.blogspot.com.br/2016/05/di-experience-arquitetura-e-urbanismo). Mas vamos ao que interessa. O texto de hoje é sobre Engenharia de Petróleo, com o nosso amigo Christiano Lins. Confere aí o relato dele:
Meu nome é Christiano Lins Pereira, tenho 23 anos, faço Engenharia de Petróleo na Universidade Federal Fluminense (UFF) em Niterói/RJ e venho construir nesse DI Experience uma breve reflexão sobre esta carreira. O texto se divide em duas partes: os três primeiros parágrafos são mais explicativos sobre o curso e mercado de trabalho e os últimos três contém experiências que adquiri e dicas que acho importante passar adiante.
Meu nome é Christiano Lins Pereira, tenho 23 anos, faço Engenharia de Petróleo na Universidade Federal Fluminense (UFF) em Niterói/RJ e venho construir nesse DI Experience uma breve reflexão sobre esta carreira. O texto se divide em duas partes: os três primeiros parágrafos são mais explicativos sobre o curso e mercado de trabalho e os últimos três contém experiências que adquiri e dicas que acho importante passar adiante.
O curso de Engenharia de Petróleo ainda não é tão tradicional no Brasil, mas, com a descoberta e viabilização do Pré-Sal, é um dos campos da Engenharia mais promissores em crescimento e em ganhos salariais para seus profissionais. O Engenheiro de Petróleo trabalha em todos os processos da vida produtiva de um campo, que envolvem desde a pesquisa e descoberta de uma reserva, a perfuração e o desenvolvimento dos poços, passa pela produção de petróleo e gás natural, transporte e comercialização e atinge, também, processos de refino primário do fluido extraído.
Eu sou apaixonado por atividades que envolvam conhecimentos multidisciplinares e esse ramo não deixa nada a desejar. O Engenheiro de Petróleo sairá da Universidade sabendo um pouco de todos os processos acima citados para poder se encaixar e seguir carreira numa especialização que melhor se adéqua ao seu perfil e às oportunidades do mercado, trabalhando ao lado de profissionais da Geociências, Engenheiros e Técnicos em Naval, Mecânica, Civil, Química e Produção. Uns em maior e outros em menor grau. O número de instituições que fornecem esse curso está crescendo e já cobre as regiões Sul, Sudeste e Nordeste, sendo a UFRJ, UENF, PUC-Rio e UFF as mais tradicionais aqui no Rio de Janeiro.
Além das matérias normais da grade curricular, temos atividades complementares que recomendo muito serem investidos tempo e dedicação. Aqui na UFF, temos a Empresa Júnior P&Q Engenharia Jr. (cujo foco é o contato com o mercado de trabalho na prestação de consultorias para micro e pequenos clientes), o Programa de Educação Tutorial PetroPET (onde o foco é produção de artigos científicos e diversificação do aprendizado dos alunos), o Capítulo Estudantil SPE (responsáveis por conectar alunos e profissionais do mercado por meio de palestras, visitas guiadas e processos seletivos) e os projetos de monitoria e iniciação científica junto aos docentes do curso.
Estou no 7º período, há dois anos e meio na P&Q (comecei como assessor de Marketing, depois Presidente e agora Conselheiro), sou voluntário do Comitê Jovem do Instituto Brasileiro de Petróleo (oportunidade vinda pela Empresa Júnior), participo da organização do meu terceiro evento acadêmico/profissional (I e II Semana P&Q e Future Leaders Forum Rio 2016), conclui um curso Minor em Empreendedorismo & Inovação na UFF e faço uma iniciação científica sobre Perfilagem de Poços. Agora, estou direcionando meu foco para oportunidades de estágio em empresas de mercado e já tento desenvolver o tema do meu Trabalho de Conclusão de Curso.
Dicas para quem quer ser mais!
1) A mais simples e clichê: faça o TCC com antecedência e tente sair da mesmice.
Muitos alunos deixam para fazer seus projetos no último ano e, às vezes, no último período. Como o tempo é curto, pegam o primeiro tema sugerido e não conseguem se aprofundar e desenvolver um trabalho inovador, profundo e com potencial. Encare como sendo esse seu primeiro projeto de engenharia (com “P” maiúsculo) onde você se depara com um problema e gasta seus neurônios elaborando uma solução. Na vida real é para isso que as empresas nos pagam: para resolver problemas. Se você não consegue resolver bem um problema num trabalho de faculdade com 1 ano de prazo, será que vai ser competente para solucionar um projeto maior, que envolve muita grana (e risco) e numa deadline muito curta? Conheço algumas pessoas que se deram muito bem, aos olhos de empresas recrutadoras, pela linha de pesquisa de seus TCCs…
O domínio de línguas estrangeiras é muito importante, pois é um ramo muito globalizado. O inglês já passou a ser mandatório faz tempo, sendo o Espanhol, Francês, Alemão e Mandarim os mais famosos no momento. Por ser um mercado muito tradicional, o estabelecimento de networking (rede de contatos) profissional é um grande diferencial para quem sabe fazer o seu. Participar de eventos, estreitar laços com professores, comitês, associações e atividades estudantis faz com que você conheça “gente boa” e que eles conheçam você, seu trabalho e seu potencial. Por último, não menos importante, mais estratégico e negligenciado, é o planejamento de carreira.
As matérias que você vê por 5 longos anos não estão ali à toa e é através delas que nós identificamos quais setores se encaixam com nossas aptidões, desejos e oportunidades do mercado. Fique inteirado das atualidades dos segmentos, busque saber a rotina de cada um, qual a trajetória que você deve galgar para ser um “talento” dentro dele e obter o sucesso tão desejado. Depois disto, trace um plano e execute! Um profissional insatisfeito com sua especialização é ruim para ele e para a empresa contratante, que não obterá 100% de sua capacidade produtiva. Comece a direcionar suas atitudes para emitir os sinais corretos para as empresas corretas.
Busque sempre construir uma imagem pessoal ao redor de atitudes éticas e íntegras, deixando a competição mesquinha de lado, cooperando com o próximo para que o todo seja melhor que a soma das partes, e dando o seu 100% em tudo que fizer. O aprendizado é mais importante que o estudo por si só, uma vez que o primeiro você experimenta adquirindo conhecimento e o segundo, informação. São duas coisas totalmente diferentes. Converse com profissionais do mercado, novos e antigos, pergunte mais do que simplesmente o que eles fazem, e sim sua rotina, quais seus maiores desafios, aprendizados, o que fariam de diferente se pudessem voltar atrás e peça conselhos para sua carreira como se ele fosse um mentor seu. Abrace toda oportunidade em que puder aplicar a teoria vista em sala de aula, pois é pela tentativa e erro que se vê que mais se erra do que se acerta na vida, e sua maturidade e atitude perante isso são essenciais.
No corpo do texto estão alguns links que recomendo para leitura complementar. Desejo muito sucesso a todos os leitores do blog e que possamos continuar aprofundando as ideias abordadas aqui. Até a próxima!
E aí leitor, curtiu saber mais sobre a visão de carreira de alguém de Engenharia de Petróleo? Em breve teremos mais textos como esse e podemos falar da sua área de interesse! Aguarde! Mas não se esqueça daquele nosso pedido tradicional né? Não se esqueça de deixar o seu +1 aqui embaixo, além de curtir e compartilhar esse texto nas suas redes sociais. Você vai estar ajudando o blog a alcançar mais pessoas que querem saber mais sobre esse e outros temas abordados por nós. Até o próximo post!
2) Existem 3 fatores que todo estudante deve ir aprimorando ao longo da graduação para se preparar para o estágio.
As matérias que você vê por 5 longos anos não estão ali à toa e é através delas que nós identificamos quais setores se encaixam com nossas aptidões, desejos e oportunidades do mercado. Fique inteirado das atualidades dos segmentos, busque saber a rotina de cada um, qual a trajetória que você deve galgar para ser um “talento” dentro dele e obter o sucesso tão desejado. Depois disto, trace um plano e execute! Um profissional insatisfeito com sua especialização é ruim para ele e para a empresa contratante, que não obterá 100% de sua capacidade produtiva. Comece a direcionar suas atitudes para emitir os sinais corretos para as empresas corretas.
3) O jovem profissional é a soma de todos os passos que ele deu durante sua graduação (dentro da Universidade e fora dela também).
No corpo do texto estão alguns links que recomendo para leitura complementar. Desejo muito sucesso a todos os leitores do blog e que possamos continuar aprofundando as ideias abordadas aqui. Até a próxima!
E aí leitor, curtiu saber mais sobre a visão de carreira de alguém de Engenharia de Petróleo? Em breve teremos mais textos como esse e podemos falar da sua área de interesse! Aguarde! Mas não se esqueça daquele nosso pedido tradicional né? Não se esqueça de deixar o seu +1 aqui embaixo, além de curtir e compartilhar esse texto nas suas redes sociais. Você vai estar ajudando o blog a alcançar mais pessoas que querem saber mais sobre esse e outros temas abordados por nós. Até o próximo post!
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